sexta-feira, 30 de maio de 2014

Mãe Maravilha?

Para inspirar nosso diálogo de amanhã, no encontro de maio sobre as "Delícias e desafios de Ser Mãe hoje", compartilhamos o texto da página Pediatria Integral, do Facebok.

A Armadilha da Mulher Maravilha

- Nasce um bebê no Xingu. Todas as mulheres da oca se mobilizam. A mãe está cercada de cuidados e apoio.
- Nasce um bebê no sertão das Minas Gerais. A avó, a bisavó, as tias, a prima cercam a mãe de cuidados.
- Nasce um bebê numa aldeia africana. Numa tribo em Maui. Numa cidadezinha no interior da Tailândia ou da Polônia ou da Inglaterra – a cena se repete. Na favela da Zona Norte as vizinhas e a tia que mora na laje de cima se encarregam de ajudar. E nas mansões dos jardins? Não são mais a avó e as vizinhas, mas as duas babás, a enfermeira, a faxineira, o motorista e o segurança.

Nasce um bebê em Copacabana, no apartamento 1104. A avó está trabalhando em tempo integral. O pai só tem cinco dias de licença. A vizinha do 1103 não só não ajuda, como sequer conhece, e ainda reclama do choro noturno. E a empregada diz que só ganha pra cuidar da casa. Ajudar à noite, nem pensar.
E aí temos esse fascinante fenômeno social: a única mulher do planeta que é deixada pra cuidar de um bebê sem nenhuma ajuda é a da classe media, urbana, ocidental. Pior: ela achava que ia conseguir...

Mas essa onipotência (culturalmente induzida, claro - e muitas vezes socialmente exigida...) só dura até o 5o dia, quando muito. Na segunda semana a mulher percebe que um bebê demanda demais. Precisa de atenção 24 horas, permanente. Que os intervalos do sono não são suficientes para que ela viva: descanse, almoce, tome um banho, respire, olhe pela janela, durma meia hora, atenda ao telefone, responda um email. E os cuidados muitas vezes exigem duas pessoas. Sem ajuda, é virtualmente impossível. A amamentação facilita e muito o cuidado, já que não é preciso tratar de mamadeiras, latas, esterilizadores e bicos. Mas é preciso tempo e descanso para produzir leite. É o clássico bordão, muitas vezes ignorado: um bebê só ficará bem se sua mãe estiver bem. Em alguns momentos, é crucial que a mãe volte a ser mulher – um individuo separado de sua filha, que precisa descansar, se cuidar, relaxar, pensar em outras coisas. Ela precisa desses momentos como o bebê precisa do seu leite.

Por isso, é preciso que tenhamos menos onipotência, e que reconheçamos que vamos sim precisar de ajuda. Para isso, é necessário planejamento: quem vai ajudar, como, quando. O pai vai segurar a onda nas noites? Até quando? A avó pode mesmo ajudar? E os conflitos que tantas vezes surgem nesse momento? Uma coisa é apoiar, acolher; outra, se intrometer ou criticar – fronteira sutil e muitas vezes rompida de forma inconsciente e perversa. A empregada vai cuidar de casa? Vai ter comida pronta? O patrão vai respeitar e não ligar para falar de trabalho?

Nos dias de hoje, a situação se complica ainda mais...

Para ler o texto na íntegra, visite a página: https://www.facebook.com/pediatriaintegral/posts/480409718716758

E até amanhã!

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Encontro de Maio


Olá, queridas/os!

Em maio, um mês em que as Mães são tão lembradas e  celebradas, queremos propor uma conversa sobre as "Delícias e desafios de Ser Mãe hoje". Nossa proposta é compartilhar experiências, fazer uma reflexão crítica e abrir espaço para o diálogo sobre a Maternidade nos dias de hoje.

Nosso encontro será nesse sábado, dia 31 de maio, das 9h às 11h, na Mãe do Corpo - Espaço de Apoio à Maternidade. Será uma alegria ter vocês conosco!

LOCAL:
Mãe do Corpo - Espaço de Apoio à Maternidade
Rua Pindorama, 268 - Salinas (próximo à Av. Rogaciano Leite).
Para ver mapa do local, clique aqui!

Mais informações através dos telefones: 99840694 (Semírames), 8866-1206 (Liana), 8939.9391 (Carla) ou pelo email ishtarfortaleza@gmail.com

Fiquem à vontade para repassar este convite e divulgar o encontro para seus contatos!

domingo, 11 de maio de 2014

Notícias do aniversário!

Com muita alegria comemoramos o quinto aniversário do Ishtar Fortaleza, com apresentação do filme "O Renascimento do Parto" (com a realização do qual contribuímos através da organização de um bazar, com renda revertida para a campanha de benfeitoria do filme).

Recebemos muitos participantes novos e após a exibição do filme, tivemos uma roda de conversa cheia de emoção e experiências. Confira abaixo as fotos!